Até mesmo a tradição oral do Novo Testamento corrobora sua confiabilidade histórica. Mitos e lendas geralmente se desenvolvem gradualmente ao longo dos séculos. No caso dos textos bíblicos, o curto intervalo de documentação, que não ultrapassa uma geração, elimina a possibilidade de eles serem mitos ou lendas folclóricas da época.
Outro fator que reforça a confiabilidade histórica da Bíblia Sagrada é a cultura judaica vigente na época em que os eventos ocorreram. Os discípulos de Jesus Cristo tinham a tarefa de preservar com rigor as palavras de seus mestres, a fim de transmitir seus ensinamentos. Um estudante judeu, por exemplo, era obrigado a memorizar a Torá, os Livros Históricos, os Livros Poéticos, os Livros de Sabedoria e os Livros Proféticos.
Por fim, o contexto em que os fatos ocorreram foi propício para perpetuar os ensinamentos do Mestre de Nazaré. Essa disposição cultural contribuiu para que o Novo Testamento se tornasse o documento antigo mais bem respaldado, com 5.600 manuscritos gregos identificados até o momento. Esses manuscritos atestam a confiabilidade histórica dos textos bíblicos e são específicos de um argumento poderoso em favor da veracidade da Bíblia Sagrada. Como expressou o professor Josh McDowell, “a Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus e serve como base da nossa fé cristã”.